quinta-feira, 20 de maio de 2010

ENTREVISTA / EXERCÍCIO


ZH: Entrevista a Alejandro Valenzuela - Preparador Físico do SC Internacional:

Pergunta 3 e 4:

ZH: Mas, no futebol é comum jogos as quartas e aos domingos.
Valenzuela - (Suspiros) Muitas vezes o jogador não interpreta o treino que eu dou como trabalho físico. O Guiñazu compreende bem isso, trabalha com afinco até ficar esgotado. Quando a produção começa a cair, paramos o treino, encerramos o dia para não passar do ponto. Sinto que falta esta consciência para alguns, que não se esforçam. Acho que não entenderam ainda que eu e o Fossati trabalhamos a tática e o físico juntos.

ZH: O Senhor se refere ao problema de falar espanhol?
Valenzuela - Não sei se é só isso. Eu falo, e quando olho para eles, sinto que não entendem 50% ou 60% do que digo. Mas pode ser algo cultural também. Como o brasileiro tem muita técnica, ele acha que não precisa se esforçar tanto, se dedicar ao máximo aos treinos como eu gostaria.

Zero Hora
Terça-Feira 10 deMaio de 2010
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Considerações Pessoais

Analisando esta entrevista, e vendo a preocupações e as dificuldades que o preparador do Inter tem, ou teve, percebemos a necessidade de ter uma metodologia guia nas categorias de base, para que coisas desse tipo não ocorram em meio a competição mais importante que o clube participa, e que seu rendimento e classificação influenciam todo o resto dos setores.

 Quando um clube não tem boas atuações ou não atinge determinado nível de jogo, isso normalmente é gerado por um treinamento ineficaz. É comum quando se tenta trabalhar com metodologias em que o jogo(s) é o principal método da metodologia, que o jogador por sua raiz cultural cartesiana, não entenda que quando se treina, não se divide nada, tudo esta interligado no organismo e o organismo, embora potencialize mais isso ou aquilo, cresce junto. Por isso que, jogos com bola, para os jogadores, em especial os brasileiros, ou são coletivos ou são rachões / recreativos, ou mini-jogos que tem como parâmetro de desempenho FC ou outros métodos de verificação de esforço, e ai é que está o erro! Avaliar o esforço não! Avalia-se os princípios ( isso não significa que o esforço não importa, de forma alguma, isto significa que este esforço (entenda dimensão física) esta subjulgado a qualidade do princípio que o modelo vai exigir, ou seja quanto mais alto e mais agressivamente eu querer pressionar, mais resistência específica eu precisarei ter e a resistência esta interligada a força e a velocidade, pois para pressionar o jogador precisa ser rápido, e precisa estar constantemente em trocas de direção, dentre outros motivos geradores de contração, ou seja, seria uma resistência de força rápida), não é apenas o treinador que sofre quando as vitórias e boas atuações não vem, sofrem desde os roupeiros, cozinheiras, guardas, diretores da base, todos que estão envolvidos na teia do clube, por isso a importãncia de uma metodologia, e de uma congruência a ela.
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EXERCÍCIO

Exercício simples de manutenção das posse com transições em espaço reduzido. Com objetivos princípais em:

- Manutenção e Valorização da Posse da Bola
- Circulação em espaços  curtos
- Pressão
- Retirada da Pressão
- Abertura e Compactação em Triangulos e Losangos

Objetivos secundários:

- Criação de Linhas com mudanças de direção
- Passe rápido e tenso
- Jogo de 1 / 2 toques ( Não obrigatório )
- Técnica de passe, desarme, proteção



Grande Abraço
Luis Esteves

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