sexta-feira, 28 de maio de 2010

ARTIGO - ISABEL OSÓRIO

Bola, um prolongamento do corpo. Uma relação Corpo-Bola-Jogo, que permite acção, mas mais importante ainda, interacção.

Após visualizar um vídeo no site http://aminhabola.blogspot.com/ sobre raparigas de 12/13 anos a treinarem Skills, resolvi escrever sobre a importância de (re)conhecer, sentir, a bola como mais um membro do nosso corpo.

Porque é importante começar desde cedo a brincar com a bola? No meu ponto de vista é fundamental já que para todos os jogares a bola é um dos elementos centrais para se jogar e acima de tudo é ela que permite marcar golos.

Assim, tocar a bola exige conhecimento sobre ela. Esta é algo estranho, é algo que existe foa do nosso corpo, fora de nós. Mas este objecto tem uma história, uma história de como tudo começa e de como tudo nunca acaba (acabar é morrer!). É uma história que vai sendo (re)construída por cada jogador, onde 1º estranham e depois entranham.

É importante tocar a bola muitas vezes, com diferentes partes do corpo, com diferentes bolas, diferentes pisos, para aumentar a sensibilidade e o conhecimento sobre ela.

Então essa história irá ser narrada ao longo do tempo pela bola e jogador, que deixarão de ser dois para ser UM.

Agora é necessário pensarmos que tipos de contextos teremos de dar para que essa história se construa lado a lado com a realidade que é o jogo.

Senão consideremos este exemplo de Choshi (2000) ao referir que “quando se vai projectar um carro, o que se pensa inicialmente é fazer um carro bastante estável (…) Mas é interessante notar que, apesar de na construção eles se preocuparem com estabilidade, controlo, e coisas do género, quando a qualidade do carro vai ser testada, ele é levado para o mato, neve, safari, ou seja, o carro é colocado nas condições mais instáveis possíveis para testar o que foi adquirido durante a estabilização. Portanto, o carro é considerado bom quando ele tem a capacidade de adaptação demonstrada nessas situações diversificadas. O ambiente estável para o qual foi projectado tem pouca importância.”

Este exemplo é bastante pertinente para o Futebol, pois como refere Fernandéz (2002) “o futebol admite muitas possibilidades: pode-se evoluir pelo terreno de muitas maneiras, pode-se marcar golos de muitas formas…, em consequência, o futebol permite à criança ir adaptando a sua inteligência nas diversas situações.”

Sendo assim, esta relação com a bola que a criança vai desenvolvendo ao longo do processo ensino-aprendizagem-treino, deve ser uma relação que lhe forneça inúmeras possibilidades de resposta e de acção, para que ela adquira graus de liberdade que quando coordenados permitem atingir um determinado objectivo.

Esta inclusão progressiva de graus de liberdade vão sendo gradativamente controlados, levando o sistema (jogador/equipa) a poder escolher as formas mais eficazes, mais adaptadas a essa situação, ou a poder escolher a solução mais eficiente dentro de um lote de possibilidades enorme (Barreiros, 2004).

Para terminar, esta relação Corpo-Bola-Jogo permite à criança resolver os problemas em situações de jogo, adequados às crianças que temos à nossa frente com os seus défices circunstanciais, permitindo assim no futuro uma realização que “solicite cada vez menos recursos ao cérebro através da adaptação.” (Silva, 2008).

Em busca de um Futebol (Feminino) de Qualidade!

Isabel Osório
 
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Grande Abraço
Luis Esteves

sábado, 22 de maio de 2010

PORQUÊ TANTAS VITÓRIAS - PARTE 2

Post sem nenhuma contribuição metodológica, porém não poderia deixar passar em branco...

José Mourinho sagrou-se mais uma vez campeão europeu, dessa vez pela Internazionale de Milão, consegue assim algumas marcas importantes, como número de titulos na competição, treinador mais jovem, etc.. (que fique registrado aqui que não tenho nenhum fâ clube deste treinador, ou tenho uma foto sua na minha carteira, admiro-o pelo trabalho e contribuições metodológicas que tem repassado aos profissionais do futebol, ponto.).


 Deve ser coincidência isso.. ou não.

Grande abraço

em especial aos amantes da periodização convencional.


"NINGUÉM TEM NECESSIDADE DAQUILO QUE DESCONHECE"

 

MAIS DO MESMO

"Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu.
Há tempo de nascer, e tempo de morrer;
Tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou;
Tempo de matar, e tempo de curar;
Tempo de derrubar, e tempo de edificar;
Tempo de chorar, e tempo de rir;
Tempo de prantear, e tempo de dançar;
Tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras;
Tempo de abraçar, e tempo de afastar-se de abraçar;
Tempo de buscar, e tempo de perder;
Tempo de guardar, e tempo de lançar fora;
Tempo de rasgar, e tempo de coser;
Tempo de estar calado, e tempo de falar;
Tempo de amar, e tempo de odiar;
Tempo de guerra, e tempo de paz."

Eclesiastes 3 - 1 ; 5



É por isso que a pressa [ansiedade] as vezes pode ser uma grande inimiga...

José Mourinho (2005) reforça a reflexão anterior ao destacar a importância de uma determinada orientação em declarações ao jornal «A Bola» (29 de Janeiro):

“Quando se tem aquilo que é mais difícil de ter: a definição completa de uma filosofia. Quando se assume uma equipa tem de se ter definido como trabalhar [entenda-se metodologia], como liderar, como se quer jogar [entenda-se modelo de jogo], que tipo de jogador que se necessita, que perfil de jogador se deseja, que perfil de adjunto é o mais ideal [a necessidade de Rui Faria ser condição essencial aquando da mudança para treinar o Chelsea FC está relacionada com aspectos da metodologia], que departamento se precisa (… ) Quando se tem isso estruturado e se está em condições de operacionalizar essa filosofia”.

Referência Bibliográfica:

RAMOS; Abílio da Torre; Uma “(des)baromatriz(acção)” «conceptocomportamental » da(s) «zona(s) pressing». Um “olhar” sobre o(s) sucesso(s) persistente(s) de dois treinadores de «top»: José Mourinho (FC Porto-Chelsea FC) e Carlo Ancelotti (AC Milan).Trabalho monográfico elaborado no âmbito da disciplina de Seminário, na Opção de Futebol, ministrada no 5º ano da Licenciatura em Desporto e Educação Física da Faculdade de Ciências do Desporto e de Educação Física da Universidade do Porto - Trabalho orientado: Doutor Vítor Frade Porto, Dezembro de 2005. 94 páginas.

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Outros Tempos:

Ótima comissão técnica em Janeiro / 2009.
Grandes amigos e profissionais.

FInal da Taça Saudades / SC
E.C.São José 0 x 2 S.C.Internacional
Categoria Sub-13

Comentários pessoais esdrúxulos, não leia isto!:

Prof. Gilson Dorneles (brinca de tirar nota 9,5 e 10, isso me irritava muito pois eu sempre tirava 7 por mais que estudasse hehehe, será ótimo profissional em qualquer área que quiser, e espero que esta área seja a do futebol, de preferência na minha comissão e não contra), eu, Prof. Cláudio [boleirão] Oliveira (a ponte principal entre comissão e jogadores, tem o carisma com os jogadores, aposto nessa naba) e Prof. Diego Salomoni (embora gigante não passa de um bebezão e um dos melhores profissionais que ja trabalhei, é uma pena que não dá pra deixar nenhum alimento perto dele principalmente pasteis, bolinhos, coca-cola...).

Em breve, fotos da minha atual comissão, diferente, mas também muito competente.
Sempre tenho essa sorte.(?) (ler o pequeno texto inicial do post).

Esta equipe disputou 4 competições:
Um quarto lugar no campeonato estadual.
Um terceiro lugar no campeonato encosta da serra.
Um vice-campenato frente ao Grêmio FBPA em Ubiratan / PR
Um vice-campeonato frente ao SC Internacional em Saudades / SC

Média de 4 gols por jogo
Média de 0,8 contra

Segunda defesa menos vazada em Ubiratan
Segunda defesa menos vazada em Saudades
Defesa menos vazada no encosta da serra 2008
Nem sempre ganhar o campeonato, copa, torneio é o mais importante, não na base.

Grande Abraço
Luis Esteves

quinta-feira, 20 de maio de 2010

ENTREVISTA / EXERCÍCIO


ZH: Entrevista a Alejandro Valenzuela - Preparador Físico do SC Internacional:

Pergunta 3 e 4:

ZH: Mas, no futebol é comum jogos as quartas e aos domingos.
Valenzuela - (Suspiros) Muitas vezes o jogador não interpreta o treino que eu dou como trabalho físico. O Guiñazu compreende bem isso, trabalha com afinco até ficar esgotado. Quando a produção começa a cair, paramos o treino, encerramos o dia para não passar do ponto. Sinto que falta esta consciência para alguns, que não se esforçam. Acho que não entenderam ainda que eu e o Fossati trabalhamos a tática e o físico juntos.

ZH: O Senhor se refere ao problema de falar espanhol?
Valenzuela - Não sei se é só isso. Eu falo, e quando olho para eles, sinto que não entendem 50% ou 60% do que digo. Mas pode ser algo cultural também. Como o brasileiro tem muita técnica, ele acha que não precisa se esforçar tanto, se dedicar ao máximo aos treinos como eu gostaria.

Zero Hora
Terça-Feira 10 deMaio de 2010
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Considerações Pessoais

Analisando esta entrevista, e vendo a preocupações e as dificuldades que o preparador do Inter tem, ou teve, percebemos a necessidade de ter uma metodologia guia nas categorias de base, para que coisas desse tipo não ocorram em meio a competição mais importante que o clube participa, e que seu rendimento e classificação influenciam todo o resto dos setores.

 Quando um clube não tem boas atuações ou não atinge determinado nível de jogo, isso normalmente é gerado por um treinamento ineficaz. É comum quando se tenta trabalhar com metodologias em que o jogo(s) é o principal método da metodologia, que o jogador por sua raiz cultural cartesiana, não entenda que quando se treina, não se divide nada, tudo esta interligado no organismo e o organismo, embora potencialize mais isso ou aquilo, cresce junto. Por isso que, jogos com bola, para os jogadores, em especial os brasileiros, ou são coletivos ou são rachões / recreativos, ou mini-jogos que tem como parâmetro de desempenho FC ou outros métodos de verificação de esforço, e ai é que está o erro! Avaliar o esforço não! Avalia-se os princípios ( isso não significa que o esforço não importa, de forma alguma, isto significa que este esforço (entenda dimensão física) esta subjulgado a qualidade do princípio que o modelo vai exigir, ou seja quanto mais alto e mais agressivamente eu querer pressionar, mais resistência específica eu precisarei ter e a resistência esta interligada a força e a velocidade, pois para pressionar o jogador precisa ser rápido, e precisa estar constantemente em trocas de direção, dentre outros motivos geradores de contração, ou seja, seria uma resistência de força rápida), não é apenas o treinador que sofre quando as vitórias e boas atuações não vem, sofrem desde os roupeiros, cozinheiras, guardas, diretores da base, todos que estão envolvidos na teia do clube, por isso a importãncia de uma metodologia, e de uma congruência a ela.
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EXERCÍCIO

Exercício simples de manutenção das posse com transições em espaço reduzido. Com objetivos princípais em:

- Manutenção e Valorização da Posse da Bola
- Circulação em espaços  curtos
- Pressão
- Retirada da Pressão
- Abertura e Compactação em Triangulos e Losangos

Objetivos secundários:

- Criação de Linhas com mudanças de direção
- Passe rápido e tenso
- Jogo de 1 / 2 toques ( Não obrigatório )
- Técnica de passe, desarme, proteção



Grande Abraço
Luis Esteves

domingo, 16 de maio de 2010

SUB-PRINCÍPIO DA ESCALA DE PROGRESSÃO

" A invencibilidade está na defesa,
a possibilidade de vitória está no ataque.
A garantia de nos tornarmos invencíveis
está em nossas próprias mãos.
Tornar o inimigo vulnerável só depende dele próprio."

Sun tzu
A Arte da Guerra



Uma boa estrutura de jogo deve proporcionar uma(s) possibilidade(s) grande de progressão com a posse da bola, em termos de organizaão ofensiva. É comum ver equipes que, tem muita posse, porém não conseguem entrar na última linha do adversário, não conseguem progredir até á 3ª fase de construção do campo, portanto não conseguem fazer gols, que é o grande objetivo do jogo. Ter a posse da bola só por ter, não significa vitórias, pode até significar recuperação ativa em meio ao jogo, mas não vitórias, quando se tem que fazer gols.

Dentro da Organização Ofensiva podem existir vários princípios e sub-princípios, etc.. um que considero importante, como sub-princípio dentro da circulação da bola é a escala de progressão, com linhas diagonais, que podem ser a frente ou atrás do jogador que tem a bola.

Aliás esse é um dos grandes problemas do jogador brasileiro em um modo geral. Poucos são os que conseguem fazer um movimento tão simples, que é o de desmarcar, para frente ou para trás.

Esse problema pode estar relacionado a muitos outros que no final acabam por desembocar no processo de treino, é a tal tomada de decisão que "alguns métodos e metodologias" não proporcionam.

Por isso a valorização dos "losangos" em determinadas estruturas, o losango com uma pequena movimentação cria 4 possibilidades de linhas em diagonais. Não é necessário correr muito, é necessário apenas se desmarcar bem, receber e passar para um novo jogador desmarcado. Hoje um jogador profissional corre muitos quilometros, amanha o jogador profissional vai correr muitos quilimetros menos, esta é a tendência do futebol de alto, baixo ou médio nível.
 
Fonte: Universidade do Futebol

EXEMPLO DA ESCALA DE PROGRESSÃO EM UMA ESTRUTURA 1.4.3.3

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Outros Tempos:
Campeão Metropolitano Invicto sub-14
2006
Equipe que disputou 3 titulos, e esteve em duas finais:

Média gols pró = 4
Médias Gol contra = 0,6

Campeão Metropolitano
Vice-Campeão - Copa Internacional de Vacaria / RS


Final:
CTDOB 2 x 0 Sporting Sul

OBS: Pessoalmente fui Bí-campeão desta competição,
pois havia ganho a mesma no ano anterior com o E.C.São José.

Grande Abraço
Luis Esteves

sexta-feira, 7 de maio de 2010

EXERCÍCIO


"A fadiga aguda pode ainda ser subdividida em central e periférica. A fadiga central refere-se às alterações no funcionamento cerebral, ocasionadas pelo exercício intenso ou prolongado, com conseqüente diminuição no rendimento2. Um dos prováveis mecanismos associados à fadiga central está relacionado às alterações na síntese e na atividade de alguns neurotransmissores. Em especial, tem sido observado um aumento significativo nas concentrações de triptofano livre no sangue, o precursor da serotonina (5-hidroxitriptamina; 5-HT) durante a realização de exercícios de longa duração. Um aumento nas concentrações de 5-HT pode causar indisposição, sonolência e falta de atenção2. Nesse tipo de exercício, também tem sido verificada uma diminuição na síntese do neurotransmissor dopamina, o que pode causar falta de coordenação motora, equilíbrio e velocidade."
SILVA, OLIVEIRA E GAEVARD, 2006

EXERCÍCIO - TRANSIÇÕES E ORGANIZAÇÕES:



Créditos a Carlos Brito, treinador do Rio Ave, pelo desenvolvimento do exercício, não sei se ele inventou o mesmo, porém, foi dele que retirei a idéia e fiz adaptações, quanto as transições e retiradas da pressão de forma vertical e diagonal.

Grande abraço
Luis Esteves

quinta-feira, 6 de maio de 2010

O GOLEIRO NO MODELO DE JOGO

Uma das coisas mais comuns no treinamento do futebol, é a exclusão do goleiro no que diz respeito a organização de jogo da equipe. Em parte porque para grande maioria dos treinadores, os goleiros servem apenas para defender a goleira.

Como o futebol, segundo a filosofia que este blog segue, é entendido em quatro momentos, não tem sentido o goleiro, sendo este uma peça fundamental ser apenas utilizado em situações de finalização contra a baliza.

Sendo assim, baseado em modelos de trabalho do FC Porto, formatei a organização individual do goleiro dentro de um modelo de jogo.



CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS DA POSIÇÃO



Boa altura – Sem definição de metragem (Depende da categoria), verificar as qualidades referentes à impulsão e envergadura, porém deve ser um dos jogadores mais altos da equipe, juntamente com os zagueiros.

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS - SUB-DIMENSÃO PSICOLÓGICA:

Inteligência  para o Desporto – Para entender os quatro momentos do jogo e suas articulações

Concentrado – Para evitar o seu erro e os erros da equipe

Comunicador – Com toda a equipe – principalmente setor defensivo

Tranqüilo – Tomada de decisão

Perceptiva – Visualização dos mecanismos táticos

Corajoso – Definidor de lances

Líder – Passa tranqüilidade à equipe

Responsável – Evitar riscos próximos a grande área

Autoritário – Deve mandar na grande área, principalmente em bolas paradas defensivas, barreiras, etc..

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS – SUB-DIMENSÃO FÍSICA:

• Explosão muscular – Tiro de Meta e Arremessos

• Velocidade de antecipação – Cruzamentos, Chutes, Saídas

• Velocidade de Reação – Rebotes, Lances muito próximos

• Flexibilidade – Para diversas ações de curta e média amplitude articular

ORGANIZAÇÃO OFENSIVA:

Função Principal:

O goleiro deve assumir em Organização Ofensiva:

- Início da circulação da bola quando necessário.

- Orientação da circulação em relação à linha defensiva.

- Manutenção e Valorização da Posse da Bola.

DIMENSÃO TÉCNICA:

Passe:

Em situações de passe curto.

• Veloz

• Rasteiro

• No pé

Lançamento:

Em situações de passe longo.

• Veloz

• Rasante

• No jogador

Tiro de Meta:

Bater procurando o atacante de centro, em diagonal.

Arremesso:

Em situações de passe longo ou curto.

• Veloz

• Rasante

• No pé do jogador
DIMENSÃO TÁTICA:
- Princípio mais importante:
Posse e Circulação da Bola

• Criação de Linhas

• Jogo de Losangos

• Mecanismos Ofensivos


TRANSIÇÃO DEFENSIVA:


Função principal:

O goleiro deve assumir em Transição Defensiva:

- Estímulo da Linha defensiva em:

• Compactar / Reposicionar

• Criar Profundidade Defensiva

IMPORTANTE:

- Comunicação

- Visualização da Organização Ofensiva do adversário

FUNDAMENTOS TÉCNICOS:


- Saída de gol com rebatida (Em caso de lançamentos em profundidade).


FUNDAMENTOS TÁTICOS:
- Princípio mais importante:
Compactação
• Movimentações Laterais / diagonais
• Condicionamento do adversário
Conceito de condicionar: Levar o adversário a fazer algo que queremos que ele faça para nos favorecer desta situação.
Exemplo: Quando vamos levar um contra ataque ao invés de pressionar de imediato, caso não haja igualdade ou superioridade numérica, devemos apenas cercar, levando o adversário a “pensar muito” o que nos dá tempo de reequilibrar a equipe, para ai sim pressionar.

ORGANIZAÇÃO DEFENSIVA:


Função principal:

O goleiro deve assumir em Organização Defensiva:


- Defesa da Goleira e dá área.
 - Saída da Goleira na pequena área em cruzamentos:

• 1ª Opção: Segurando a bola

• 2ª Opção: Socando a bola para os lados

SUB-DIMENSÃO TÉCNICA:

- Técnica de Pegada firme em chutes.

- Técnica de Saída de gol em cruzamentos:


• Frontais
 • Diagonais

• Laterais

- Técnica de Soco / Espalmada.

- Comunicação com o sistema defensivo.

- Fechamento de Ângulo de chute (Colocação).

- Saída no chão com definição em caso de confronto “1x1”

Com atacantes adversários.

- Antecipação as ações ofensivas.

- Domínio da “Lei do Impedimento”.

DIMENSÃO TÁTICA:


- Princípio mais importante:

Zona Pressionante:

• Linha Defensiva

• Mecanismo de Sobra

• Mecanismo de Pressão

BOLA PARADA:

Domínio da organização das bolas paradas, de forma estratégica:

- Faltas Frontais

- Faltas Laterais

- Escanteios Defensivos

TRANSIÇÃO OFENSIVA:


Função Principal:

O goleiro deve assumir em Transição Ofensiva:

- Ser uma opção de retirada da pressão.


- Ligar rapidamente através de arremessos, criando situações rápidas

de Contra ataque.

SUB-DIMENSÃO TÉCNICA:

- Técnica de Pés – Passe em caso de recepção de bola pressionada

- Técnica de arremesso – rasante, rápido e no pé do jogador facilitando a próxima ação do receptor.


- Antecipação das ações através da memorização dos mecanismos de saída.

• Curto – Zagueiros e Volantes

• Médio - Laterais


  •  Longo - Atacantes
DIMENSÃO TÁTICA:

- Princípio mais importante:

Retirar a bola da zona de pressão

TREINOS: 
 
• INDIVIDUAIS

• SETORIAIS

• INTERSETORIAIS

• COLETIVOS

FUNDAMENTOS QUE DEVEM SER TREINADOS PERIODICAMENTE:

1. Tiro de Meta – Batida – Técnica de batida

2. Defesa sem queda – Defesas Simples em um ou dois tempos

3. Defesa com queda – Técnica de queda

4. Defesa de mão trocada - Técnica

5. Espalmadas – Firmeza nas mãos

6. Saídas seguras – Sem soco

7. Saídas com soco - Explosão

8. Defesa de pênaltis – Técnicas possíveis

9. Batida de pênaltis – Em épocas de Mata-Mata

10. Trabalho com os pés (Treinar diariamente)

11. Arremessos - Mãos

12. Quebradas – Pés

13. Encaixes

14. Técnica de Pegada

CAPACIDADES MOTORAS A SEREM PRIVILEGIADAS NA MONTAGEM DOS EXERCÍCIOS SEMANAIS DENTRO DO MORFOCICLO:

1. Velocidade Específica – As antecipações e ao jogo

2. Força Explosiva Específica – As ações

3. Resistência Específica – A concentração

4. Coordenação Motora Específica a função

5. Flexibilidade – Alongamento ou Sessão de Flexibilidade – pelo menos uma sessão de flexibilidade na semana, em dias de Recuperação Ativa, e variar entre Alongamentos Ativos e Passivos, em todos os treinamentos.

Desenvolvido por:

Luis Esteves

La_futeboll@hotmail.com