" A supercompensação tem início logo ao término da competição e tem o objetivo de recuperar o atleta rapidamente, afim de que ele possa treinar para a próxima competição. A recuperação fisiológica é a reposição de substratos, utilizada por várias técnicas de recuperação e regeneração explanadas no capítulo 5. Um planejamento nutricional específico que eleve a velocidade de reposição dos estoques de energia também é muito importante. A recuperação fisiológica pode levar de 1 à 3 dias, período necessário para a reposição dos estoques de glicogênio e relaxamento muscular. A supercompensação psicológica é mais longa (de 3 à 7 dias) porque as células nervosas tem um tempo de recuperação cerca de 7 à 10 vezes mais lento."
Bompa - 2002. Página 220.
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EXERCÍCIO
Autor: Luis Esteves
Abraço
Luis Esteves
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Referência
BOMPA, Tudor O; Periodização: Teoria e Metodologia do Treinamento. Phorte Editora - Quarta edição. São Paulo - 2002. 423 Páginas.
Um comentário:
Perfeito o post Luis! A supercompensação (tanto fisiólogica quanto psicológica)é fundamental no treinamento desportivo, sendo segundo Dantas uma das bases do mesmo. E por incrível que pareça é uma das varíaveis que mais erramos, por diversas razões e intenções procuramos acelerar o ganho físico, esquecendo que projetos a longo prazo são mais valiosos. Quantas vezes não nos pegamos querendo que tal atleta execute um agachamento com mais peso ou que a duração de tal mini-jogo prolongue-se só porque o trabalho está se desenvolvendo?? Esquecemos que a recuperação, e dentro disso está a nutrição e o repouso, é tão importante quanto o próprio treinamento, sendo inclusive as vezes melhor uma sessão de "destreino" do que de treinamento??
O fenomeno da supercompensação é o segredo do avanço físico, seja em uma hipertrofia muscular ou no aumento da capacidade cardiorespiratória, e assim devemos respeitar os períodos de recuperação tanto metabólica quanto de miofibrilas. Como saberemos o período ideal se cada jogador é único? Através de testes e parametros, como por exemplo plataformas de saltos verticais (ou horizontais) ou em mais alto nível marcadores bíoquimicos específicos ( a famosa CK).
Porém também devemos levar em conta o lado "humano" do atleta, e saber que ele enfrenta conflitos e assim pode-se estressar em outras variáveis não-físicas, porém o estresse pode transferir-se para o plano físico e então o que encontramos? Diminuição do rendimento atlético, jogadores mais irritadiços com os colegas e claro lesões. Devemos olhar pela pedagogia ecologica, onde segundo Carravetta (2009) o atleta precisar ser entendido como um ser multifacetado.
Que entendamos mais os atletas, para que não os julguemos como máquinas, e assim possamos utilizar o fenomeno da supercompensação para o aumento dos resultados da melhor forma possível.
Abraços, Gilson
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